



A vedete Zaquiqa Jorge no filme A Baronesa Transviada.
Dercy Gonçalves no filme A Baronesa Transviada.
Metido a Bacana é outra produção hilária da dupla Osvaldo Massaini/Herbert Hichers desse ano, onde Ankito (o pipoqueiro Hilário), sósia do príncipe de Araquelândia que visitava o Brasil, substitui o príncipe para que este curtisse o carnaval sem ser molestado ou reconhecido. Também dirigida por J. B. Tanko, o elenco era secundado por Grande Otelo (como sempre ótimo como o camareiro carioca do príncipe que o induz a cair no samba), Nelly Martins, Celene Costa, Wilson Grey e outros. Números musicais a cargo de Ângela Maria (Rainha da Cor, de Fernando César e Milton de Oliveira), Cauby Peixoto (cantando O Teu Cabelo Não Nega, de Lamartine Babo), Dircinha Batista (Ela foi fundada, de Otolino Lopes, Arnô Provenzano e Oldemar Magalhães), Carlos Galhardo, Linda Batista (Nova Capital, de Aldacir Louro, Sebastião Mota e Edgard Cavalcanti), Nelson Gonçalves (Casamento é Loteria, de Klécius Caldas e Armando Cavalcanti), Dora Lopes e Jorge Veiga.
Podemos também citar: Rico Ri à Toa, que conta a história de um chofer de praça (Zé Trindade) que ganha na loteria e sua vida se transforma de uma maneira inesperada. Rico, ele se sente deslocado, passando por situações inusitadas e constrangedoras. Este filme foi a primeira experiência real de Roberto Farias como diretor (o argumento também era seu), tendo no elenco Zé Trinda
de, Violeta Ferraz, Zezé Macedo, Osvaldo Gonzaga e outros, além de Rio Fantasia, um interessante filme produzido e dirigido por Watson Macedo, que (mais uma vez) narra a história de um quarteto musical, migrante do nordeste, que vai para o Rio de Janeiro em busca da fama e da fortuna. Veículo para a estrelíssima Eliana Macedo, o filme também traz no elenco o Trio Irakitan, John Herbert, Zezé Macedo, Madame Lou, Renato Murce, Catalano, Ângela Maria, João Dias e Rosa Sandrini.
Ângela Maria no filme Rio Fantasia interpretando Mentindo.
Outro exemplar que merece ser relembrado é Treze Cadeiras, com roteiro de Cajado Filho baseado em um romance farsesco da dupla soviética Ilia Ilf e E. Petrov, o filme desenvolve a história de um camelô que receb

Ângela Maria no filme Rio Fantasia interpretando Mentindo.
Outro exemplar que merece ser relembrado é Treze Cadeiras, com roteiro de Cajado Filho baseado em um romance farsesco da dupla soviética Ilia Ilf e E. Petrov, o filme desenvolve a história de um camelô que receb

No entanto, os grandes destaques do ano ficam para duas chanchadas, no mínimo, espetaculares, muito bem estruturadas, engraçadíssimas ambas, cujas histórias praticamente sintetizavam o mundo das chanchadas. Estamos falando dos filmes De Vento em Popa, de Carlos Manga, e de Absolutamente Certo, estréia do astro Anselmo Duarte como diretor de cinema.



O jornalista Ruy Gardnier, fundador e editor da revista Contracampo, fez uma acurada análise sociológica de De Vento em Popa, assim resumida:
“Mesmo depois de Paulo Emílio Salles Gomes, a idéia de que a chanchada é um gênero de cinema americanizado, não ‘autenticamente’ brasileiro, ainda persiste (como se "autenticamente" ainda tivesse algum significado verdadeiro, longe da mistificação). Ao contrário, seja por uma incapacidade em copiar (uma má desculpa do mesmo Paulo Emílio) ou por uma enorme criatividade em roubar o estilo dos outros para achincalhá-lo, o cinema brasileiro mais dinâmico é e sempre foi o parodístico, o de mais acidez, o de maior poder antropofágico. Quando da saída de Miramar, Júlio Bressane reclamou para si um certo espírito oswaldiano que não teria sido transposto às telas nem por Joaquim Pedro em O Homem do Pau Brasil nem por Zelito Vianna em Os Condenados: entretanto o filme de Bressane é pouco ou nada oswaldiano, e o filme de Joaquim Pedro permanece a melhor adaptação de Oswald de Andrade. Mas nem O Homem do Pau Brasil poderia ser mais oswaldiano do que os paródicos O Império do Desejo, de Carlos Reichenbach; Carnaval Atlântida, de José Carlos Burle; ou De Vento em Popa, de Carlos Manga, de que falaremos aqui. Esses sim, verdadeiros filmes "de exportação" na acepção oswaldiana, ruminando linguagem estrangeira e traduzindo em ‘coisas nossas, muito nossas’.
(...)
Nos circuitos ‘cultos’ do Brasil dos anos 50, cinema era coisa de vagabundos; muito mais o cinema brasileiro, então, mera escória mal-acabada dos filmes estrangeiros. Nada mais normal, então, do que um cinema popular reagir a isso: mostrá-la apenas em sua pose, em sua forma de ser fingidamente educada e elegante, infeliz e sem jogo de cintura. Isso aparece claramente na figura interpretada por Dóris Monteiro, a candidata a esposa do cientista "do barulho": ela não gosta verdadeiramente do que faz; é apenas adestrada para transformar-se numa bela idéia do que a época achava que era uma "esposa cultivada". Assim que ela descobrir que não é dessa forma que ela conquistará o galã, ela logo logo mudará de repertório e o ganhará com uma modinha jazzística que ele próprio, sem saber, acompanha ao piano.
Mas um momento de De Vento em Popa é particularmente hilário e destruidor. Na noite de estréia da boate, por ocasião da ausência do astro Melvis Prestes, Oscarito se veste de rei do rock'n'roll e, com uma guitarra desajeitada, que ocupa toda o dobro da extensão de seu tronco, dança enlouquecidamente e canta a canção ‘Calypso Rock'n'roll’ (a canção não tem nome, mas como só essa expressão é repetida ao longo da música, tratamos de assim nomeá-la), resposta imediata brasileira à entrada do rock no cinema americano. A acidez da interpretação de Oscarito alcança o riso profundo, o achincalhe da alta cultura que o Brasil, por síndrome de analfabeto, sempre aprendeu a conservar como a maior porque não a detém. O riso de De Vento em Popa consegue um engajamento estético que jamais um filme do cinema novo – à exceção de Glauber Rocha e de Nelson Pereira dos Santos – conseguiu: a adequação perfeita com seu público e a confirmação de que nós podíamos fruir verdadeiramente nossa cultura porque nós a criamos, e ela é bela. De Vento em Popa também é belo."
A música a que se refere Ruy Gardnier se chama, na realidade, Calipso Rock, de autoria de Carlos Imperial e Roberto Reis, interpretada no filme por George Green.
De Vento em Popa tem atuações memoráveis: Oscarito da um show de interpretação e se supera na seqüência da dança de rock and roll, imita


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Cena do filme Absolutamente Certo.
Com elenco encabeçado por Dercy Gonçalves, Odete Lara, Maria Dilnah (que, não muito depois, após participar de mais três filmes, dentre eles Bruma Seca, abandonaria o cinema ao se casar com Mário Civelli, da Multifilmes), Aurélio Teixeira, José Policena, Fregolente, Marina Freire e grande elenco (dentre eles, o futuro astro Mário Benvenutti, de Noite Vazia, Edson França, que se tornaria galã de certo renome nas novelas televisivas, Marthus Mathias, e, como extra, Fúlvio Stefanini, que se tornou famoso na TV Globo ao interpretar Tonico Bastos da novela Gabriela em 1975), o filme começa focalizando uma academia de Jiu-Jitsu; vêem-se lutadores treinando e logo se fica sabendo que ali também funciona, ilegalmente, uma casa de apostas.

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Também

Cena de Absolutamente Certo.
Na casa de Dona Bela (Dercy Gonçalves), situada em bairro
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, um programa de perguntas e respostas que premia com um milhão de cruzeiros o grande vencedor. Uma mulher está respondendo sobre (imaginem) Balzac. Dona Bela cobra cinco cruzeiros da vizinhança para eles assistirem ao programa. Ela conduz com mão de ferro sua casa, onde qu
em manda é ela. Enquanto todos assistem ao programa, Zé do Lino (Anselmo Duarte) e Gina (Maria Dilnah) namoram no sofá. Com o desmaio de pai de Gina quando a participante do programa não soube responder a última pergunta, o espectador trava conhecimento da habilidade de Zé do Lino: ele sabe de cor toda a lista telefônica, desenvolvida por traba
lhar como linotipista na lista durante anos. Dona Bela não gosta do chamego, começa a implicar com Zé, dizendo que 10 anos de namoro é tempo demais, que ele tem que dar um jeito. Zé acaba expulso da casa da futura sogra. Nota-se que aquilo era comum. Zé vai para sua casa, colada à da noiva. Seu pai o espera. Os dois se dão muito bem. É um velho doente que não anda. O sonho de Zé é comprar uma cadeira de rodas para ele, mas, com seu salário, que também o impede de se casar, é impossível efetuar a compra.


Enquanto isso, na tipografia, os companheiros de Zé discutem sobre a lista telefônica. Todas as dúvidas são dirimidas por ele. Enquanto trabalham, conversam sobre o programa Absolutamente Certo que é o atual sucesso da televisão. Com a chegada do chefe (Fregolente, que se tornaria figurinha carimbada nos filmes baseados em obras de Nelson Rodrigues) e seu filho Raul, o dono da academia, Zé aproveita para pedir aumento, o que é negado. O filho do chefe (Aurélio Teixeira) é prepotente e inicia uma briga com Zé, log
o apartada. Ele exige a demissão do oponente, mas o pai lhe diz que o rapaz é importante na gráfica por saber a lista de cor. O bandido se interessa. Pede desculpas ao linotipista e testa seus conhecimentos. Fica entusiasmado com ele e lhe pergunta se não gostaria de participar do programa sensação do momento. Assim que o rapaz concorda, eles se dirigem aos estúdios da televisão, e Raul, conhecido da equipe do programa, oferece a participação do empregado do pai no programa. O produtor recusa. Com a insistência de Raul, ele entra em contato com o patrocinador que, ao saber das habilidades do rapaz, concorda com sua participação no programa. A intenção de Raul é sinistra. Ele vai descarregar as apostas no rapaz até sua última participação, com a intenção de fazer um acordo com ele quando da última questão do programa. Ele então perderia de propósito o prêmio, para que ele, Raul, embolse uma bolada de vários milhões. Enquanto isso, Gina espera o noivo na porta da gráfica, ficando aborrecida ao saber que ele não a esperara. Após ser paquerada pelo porteiro, vai embora caminhando pelas ruas.


Quando chega de carro à gráfica, Zé, ao não encontrar a noiva, sai atrás dela. Depois de encontrá-la, entram no bonde. Discutem. Ela lhe diz que ele não a considera, dizendo que é muito paquerada. Diz-lhe também que ele nem se lembrara de seu aniversário. Zé a surpreende com um anel e lhe conta que participará do programa que permitirá que eles se casem.
Corte para a academia. Alguns atletas estão treinando e outros freqüentadores estão dançando o rock and roll, ao som da música Enrolando o Rock (Betinho/Heitor Carillo). Odete, a gostosona, dá seu show particular. Nesse momento, entra o boxeador que traiu o acordo. O clima fica tenso, muitos abandonam a academia. Raul o acusa de ter quebrado o acordo. Ele diz que tem vergonha na cara. Os comparsas de Raul avançam para o lutador que, apesar de muito se defender, não consegue fazer frente a tantos oponentes. Após muito lhe baterem, quebram-lhe a mão como lição.
Betinho e Seu Conjunto interpretando Enrolando o Rock no filme Absolutamente Certo.
Nesse ínterim, a festa de aniversário de Gina está preparada. Com a demora da filha, Dona Bela fica exasperada. Quando o casal chega, as mesmas brigas de sempre. Zé, após, mais uma vez, enfrentar a sogra, é novamente expulso de sua casa. Mas dona Bela tem bom coração e logo leva bolo para o pai do noivo da filha e, como sempre, tudo acaba em paz.
Zé do Lino começa sua participação no programa, apresentado por Aurélio Campos (Luiz Orioni), com a assistência de Odete. Todos estão assistindo ao programa, tanto na academia quanto na casa de dona Bela. Após acertar as perguntas iniciais, Zé erra a última questão para desespero de Raul, que se sente enganado. Só que uma grã-fina (Marina Freire), a dona do endereço do telefone considerado errado pela produção, faz com que o marido corrija a informação. Zé, que já está abandonando os estúdios, volta triunfante para delírio do auditório.
Flashes rápidos dão o tom da escalada de Zé rumo ao triunfo. A cada programa, sua vida vai se modificando: muda seu guarda-roupa, começa a frequentar boates com Odete. Abandona os amigos e sua noiva é esquecida, para furor de dona Bela, que dizia saber que um dia isso aconteceria. O pai é presenteado com a tão esperada cadeira de rodas. Logo ele compra um carro, um Romi-isetta, mesmo sem saber dirigir.
Trio Irakitan interpretando Agora é Cinza no filme Absolutamente Certo.
Quando a relação de Zé do Lino com Odete está mais ou menos consolidada, Raul lhe pede que convença o rapaz a errar a última pergunta do programa; Odete sugere a trapaça para o rapaz; sua recompensa seria ganhar duas vezes mais o valor do prêmio, Zé do Lino, honesto que era, se recusa a participar da farsa, alegando que não poderia enganar o público telespectador. De qualquer forma, Odete o avisa sobre o caráter de Raul, pedindo-lhe que tivesse cuidado.
Chegando a sua casa, Zé nota que a esquecida noiva o espreita pelas frestas da janela. Pede-lhe que apareça. Gina faz de conta que não escuta, fazendo com que o rapaz comece a bater com mais força, chamando por ela. dona Bela, puta da vida, abre uma das janelas e lhe joga um balde d’água, deixando-o fulo de raiva. Ao entrar em casa, o pai o repreende, dizendo-lhe que não mais o reconhece, que ele é outra pessoa, uma pessoa pior em todos os sentidos. Zé argumenta que faz tudo aquilo por ele, mas o pai, mesmo o perdoando, lhe pede que volte a ser como antes.
Posto que Odete se encontra com Raul e lhe conta sobre a recusa de Zé, o bandido fica possesso e a agride. Mesmo assim, ela lhe diz que nada pode fazer devido à honestidade do concorrente. Mas Raul sabe exatamente o que tem que ser feito: Zé é seqüestrado e levado para a academia. Lá ele é espancado para aceitar a trapaça, mas, mesmo assim, se recusa, fazendo com que apanhe mais ainda. O boxeador que tivera a mão quebrada chega e fica observando a cena.
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Porém, Raul tem uma carta na manga: logo parte da quadrilha chega com o pai de Zé, fazendo com que este fique desesperado. O pai lhe diz para não aceitar a chantagem. Neste momento, todo o pessoal da casa de dona Bela também é trazido pelos meliantes para a academia, já que todos assistiram ao seqüestro do pai de Zé e poderiam avisar à polícia. Quando iam iniciar nova sessão de pancadas, Zé lhes pede para não o espancar perto do pai, sendo levado para outro compartimento da academia. Quando começa o espancamento, o boxeador chega repentinamente, dizendo que sua outra mão estava boa e que os bandidos teriam uma lição. Aproveitando a ocasião, Zé consegue fugir, pega um taxi e se dirige à gráfica, onde seus companheiros estão trabalhando. Pede-lhes ajuda para salvar o pai. Só que o programa está quase começando e Zé tem que estar lá.
Ele então se dirige para a estação de TV, enquanto os amigos vão para a academia tentar salvar o velho e o pessoal da pensão. Raul, por seu lado, ao saber da fuga do rapaz, também vai para o mesmo local. Tensão nos estúdios. Zé não aparece. O tempo se esgota. É feita a última chamada. Após driblar parte da quadrilha na porta da TV, Zé entra correndo para alívio de todos. O auditório delira. O programa se inicia. Enquanto Zé começa sua participação no último programa, a quadrilha assiste ao programa pela televisão. Dependendo da atuação do rapaz, o velho pagará caro. Sentindo a barra, ele consegue jogar um objeto no aparelho ligado, quebrando-o, impedindo, assim, que a quadrilha saiba o que está acontecendo nos estúdios.
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Paralelamente, o pessoal da gráfica chega à academia e, ajudados por dona Bela, consegue vencer os bandidos, dirigindo-se imediatamente para a estação de TV. Zé, nervoso, vai respondendo as primeiras perguntas, ao mesmo tempo em que vê Raul armado nos bastidores. De repente, os comparsas do bandidão conseguem desligar as luzes dos estúdios. O programa é interrompido. Confusão por todos os lados, após a qual, o programa recomeça. Zé acerta todas as perguntas. Chega-se ao clímax do programa: a última pergunta. Zé vai contemporizando, enquanto espera algum sinal do pai, que não aparece. Novo apagão. Novo reinício. Zé não consegue responder à última questão. O tempo urge. Os bandidos à espreita. Suspense. Zé responde de forma incompleta à última pergunta, em compasso de espera. Mas Aurélio Campos não pode mais esperar. O programa está para ser encerrado.
De repente, o pai de Zé do Lino aparece no corredor do auditório. Dona Bela e família também chegam aos estúdios. Zé, aliviado, responde a pergunta. ABSOLUTAMENTE CERTO. Zé nem bem responde e ataca Raul. Gina, por seu lado, se chega à Odete e também ataca a moça. Confusão por toda a parte. Dona Bela roda a baiana, atacando por todos os lados. Raul é preso. Zé separa Gina de Odete, que se afasta. Gina abandona chorando os estúdios. Zé vai atrás dela. Diz-lhe que a ama. Gina o encara, sorrindo. Os dois se beijam.
Absolutamente Certo fez um enorme sucesso em todo o Brasil. A crítica se surpreendeu com a boa qualidade da película, considerando-a uma inovação da chanchada. Acabou premiado com dois prêmios Saci, o de Melhor Roteiro e o de Melhor Trilha Musical (para o maestro Enrico Simonetti). Ganhou também dois prêmios Governador do Estado, o de Melhor Ator para Anselmo e o de Melhor Roteiro. Lançado em vinte cinemas em São Paulo e em outros vinte no Rio de Janeiro, lotou todas as sessões; segundo Anselmo Duarte, com esse filme ele ganhou em um ano mais do que ganhara em toda a sua carreira. Nesse mesmo ano (e parte de 1958), ele ainda participaria de mais dois filmes, Senhora (inacabado) e de O Cantor e o Milionário (direção de José Carlos Burle, elenco contando com Marlene, Luiz Delfino, Eva Wilma, Felipe Wagner, Paulo Goulart e outros). Em cerca de dez anos, não mais participaria como ator de nenhum filme no Brasil. Logo embarcaria para a Europa, iniciando um novo capítulo em sua história. Em terras européias participaria de filmes tanto na Espanha quanto em Portugal, onde filmaria As Pupilas do Senhor Reitor, baseado na obra imortal de Júlio Diniz.