1.9.06

DESTAQUES NO CENÁRIO MUSICAL (PARTE 1)



1955 marcou a volta ao topo das paradas de sucessos, em grande estilo, de um veterano cantor de 45 anos, Jorge Veiga (1910 – 1979), que possuía uma maneira toda peculiar de cantar, especializando-se em interpretar sambas da vertente, digamos, marginal, sambas de breque, sambas malandros e sambas anedóticos, recebendo, por isso, o apelido de “O Caricaturista do Samba” do animador de auditórios e ator Paulo Gracindo.

Jorge Veiga nasceu no Engenho de Dentro, subúrbio carioca. Como a maioria dos artistas do seu tempo, era de origem humilde, tendo trabalhado quando criança como engraxate e vendedor de frutas e pirulitos. Adulto, com pouca educação formal, sua vida continuava difícil, trabalhando, na maioria das vezes, na construção civil como pintor de paredes. Exatamente quando estava pintando um estabelecimento comercial, seu proprietário ouviu-o cantar enquanto trabalhava e, percebendo suas aptidões musicais, e tendo alguns contactos, conseguiu-lhe uma oportunidade para se apresentar na Rádio Educadora do Brasil, o pontapé inicial de sua carreira artística. Especializou-se em imitar um dos grandes cartazes da música popular brasileira de então, Sílvio Caldas. Era o ano de 1934.

Sua estréia em discos aconteceu em 1939, gravando, em 78 rpm, no lado B, a rancheira Adeus João (Antenógenes Silva), acompanhado ao acordeom pelo próprio compositor, grande cartaz à época, que era na verdade o titular do disco, com a gravação, no lado A, de sua música Pescando Lambari.

Após um intervalo de alguns anos, muda sua forma de interpretação, seu repertório e seu estilo musical, especializando-se em sambas, ritmo que se mostrou mais apropriado ao seu tipo de voz. Assim, grava para o carnaval de 1944, pela Odeon, o samba Iracema, de Raul Marques e Otolindo Lopes, que, se não foi um sucesso espetacular, teve o mérito de chamar a atenção da gravadora Continental, por onde lançou, nesse mesmo ano, os sambas Morena Linda, (João Martins e Otolindo Lopes) e Minha Patroa é Boa (Valdemar Silva e Estanistau Silva, compositor célebre pelo samba-enredo Tiradentes, de 1949, feito em parceria com Mano Décio da Viola e Penteado).

A partir de então, inicia uma infinidade de lançamentos, buscando sempre gravar músicas da nata dos compositores brasileiros, dentre os quais Haroldo Lobo e Wilson Batista (Rosalina e Cabo Laurindo, 1945); Alberto Ribeiro e Antônio Almeida (A Sopa Vai Acabar, 1946); João de Barro e Antônio Almeida (Pode Ser Que Não Seja, 1947); Dorival Caymmi e Antônio Almeida (O Que é Que eu Dou?, 1947); Haroldo Lobo e Milton Oliveira (Eu Quero é Rosetar, sucesso no carnaval de 1947 e Bota Água na Canjica, de 1952, Na China, 1953); Wilson Batista e Alberto Maia (O Doutor Quer Falar Com Você, 1948); Ary Monteiro (Deixa eu Viver Minha Vida, 1949); Wilson Batista e Antônio Almeida (Cala a Boca Etelvina, 1950); Ary Barroso e Vilma Azevedo (Carne Seca Com Tutu, em dueto com Ademilde Fonseca, 1950); Fernando Lobo e Paulo Soledade (Balança na Rede, 1951); Gordurinha (Quero me Casar, 1954) e outros mais.

Neste ano de 1955, grava seu maior sucesso, o samba Café Soçaite, de Miguel Gustavo (famoso por criar, desde 1950, os “jingles” de maior sucesso do país, com destaque, bem mais tarde, de Pra Frente, Brasil, célebre por ter se tornado o hino oficial da ditadura militar implantada em 1964), uma sátira ao "café soçaite" e ao mundanismo social cariocas, então no auge com a popularização dos colunistas sociais, Ibrahim Sued e Jacinto Thormes, com registro de personagens e expressões freqüentes em suas colunas.
Também é interessante notar o uso de expressões francesas e inglesas, em um momento de transição, porquanto, não muito tempo depois, a utilização de termos franceses caiu em desuso, em consonância com o enfraquecimento desta língua no Brasil, fruto da irresistível dominação cultural norte-americana que ja tomava conta do país:

“Doutor de anedota
E de champanhota
Estou acontecendo no Café Soçaite
Só digo enchanté, muito merci, all right
Troquei a luz do dia pela luz da light
Agora estou somente contra a dama de preto
Nos dez mais elegantes, eu estou também
Adoro riverside, só pesco em Cabo Frio
Decididamente eu sou gente bem.

Enquanto a plebe rude na cidade dorme
Eu ando com Jacinto que é também de Thormes
Terezas, Dolores falam bem de mim
Eu sou até citado na coluna do Ibrahim
E quando alguém pergunta
Como é que pode?
Papai de black-tie jantando com Didi
Eu peço outro wiskhy
Embora esteja pronto
Como é que pode?
Depois eu conto.”

Jorge Veiga interpretando Café Society.




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Quem muito se destacou nesse ano foi o  cantor Ivon Cury (1928 - 1995). Mesmo novato na capital, mas com bons contatos (seus irmãos já estavam estabelecidos) Como cantava muito bem em francês, e aproveitando-se do fato de que as canções francesas atravessavam um momento de grande aceitação junto a um público mais sofisticado, em 1947, foi contratado para atuar como crooner da orquestra do maestro Zaccarias, então em temporada no Copacabana Palace, primeiro passo para se tornar conhecido por pessoas influentes, que lhe permitiram obter um contrato com a Rádio Nacional, onde estreia, em 1948, no programa “Ritmos da Panair”, cantando tanto em francês quanto em inglês.



Nesse mesmo ano, João de Barro, o Braguinha, o convida para gravar na Continental, gravadora pela qual lança, em 78 rpm, o sucesso de Nat “King” Cole Nature Boy (“There was a boy/A very strange enchanted boy/They say he wandered/Very far/Very far/Over land and sea/A little shy/And sad of eye/But very wise was he”), de Eden Ahbez, trazendo, no lado B o samba Adeus, de Dorival Caymmy

Nat King Cole interpretando Nature Boy.




Mas, cantar em francês era mesmo a sua praia; apesar de ser bastante eclético, gravando sambas, baiões (Me Leva, de Hervê Cordovil e Rochinha, em dueto com Carmélia Alves), e rancheiras (Gauchita, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), lança, pela mesma gravadora, ao longo de 1948 a 1950 , várias canções francesas, na realidade, músicas que faziam sucesso internacionalmente, como Pigalle, La Vie en Rose (1948), Chanson Vagabonde, Mademoiselle Hortensia, Embrasse-Moi, Bolero, Danse Avec Moi, Clopin-Clopant (1949), Un Monsieur Attendait e Douce France (1950).


Georges Ulmer interpretando Pigalle.

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Ivon Cury interpretando Douce France.














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Nesse último ano, grava, em dueto com Marlene (passando por alta popularidade devido à sua e
leição, no ano anterior, de Rainha do Rádio), o maxixe Nego, Meu Amor (José Maria de Abreu e Luiz Peixoto), além de lançar, nesse mesmo ano, o baião de sua autoria, em parceria com Humberto Teixeira, Tá Fartando Coisa em Mim. Apesar de ainda não ser uma grande personalidade da música popular brasileira, seu nome já começava a chamar a atenção, o que possibilitou ser convidado para atuar no filme Aviso aos Navegantes (1950), de Watson Macedo, ao lado de um elenco estelar, pontuando Oscarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte, Eliana, Zezé Macedo, José Lewgoy, Mara Rúbia, Emilinha Borba, Glauce Rocha, Adelaide Chiozzo, Dalva de Oliveira, Jorge Goulart e muitos mais.


Em 1951, grava, com relativo sucesso, o samba Obrigado, de sua autoria e a toada Pinho Sofredô, de Ariovaldo Pires e Fego Camargo, mas, continuou a fazer gravações de músicas francesas. Nesse mesmo ano, integra o elenco do filme de Watson Macedo Aí Vem o Barão (1951), primeiro filme em que Cyll Farney e Eliana Macedo formam o par romântico, juntando-se a Oscarito, Grande Otelo, José Lewgoy e Adelaide Chiozzo (que interpreta, em dueto com Eliana, um dos sucessos do momento, Sabiá na Gaiola). Também nesse ano, grava com Emilinha Borba a toada Vancê!, de sua autoria, acompanhado do Trio Madrigal, e a toada Noite de Luar, em que compõe com dois pesos pesados da música popular brasileira, José Maria de Abreu e Alberto Ribeiro.

Adelaide Chiozzo e Eliana interpretando Sabiá na Gaiola no filme Aí Vem o Barão.



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Aproveitando a maré da popularidade, entre 1952 e 1954, além de participar de outros filmes, É Fogo na Roupa (1952), de Watson Macedo, integrando um elenco formado por Ankito, Bené Nunes, Adelaide Chiozzo, Violeta Cavalcanti, Heloísa Helena, e com números musicais nas vozes de Francisco Carlos, Jorge Goulart Emilinha Borba, Elisete Cardoso, Dircinha Batista, Linda Batista e outros, além de Barnabé, Tu És Meu (também de 1952), de José Carlos Burle, com Oscarito, Fada Santoro, Grande Otelo, Emilinha Borba, José Lewgoy, Cyll Farney Adelaide Chiozzo, números musicais com Bill Farr, Mary Gonçalves, Francisco Carlos, Vera Lúcia, Marion etc., grava dezenas e dezenas de músicas, com maior ou menor êxito, com destaque para o samba-canção Amor de Hoje (Bruno Marnet/Ari Monteiro, 1952), o baião Caxambu (Zé Dantas/David Nasser, 1953), Bobagem Gostosa (Mário Lago/Chocolate, 1953), João Bobo (1953), valsa acaipirada de sua autoria que fez bastante sucesso, Menino de Braçanã (Luiz Vieira, 1954), Xote das Meninas (Luiz Gonzaga/Zé Dantas, 1954), outro razoável sucesso, Lá Vem a Baiana (Dorival Caymmni, 1954) e a toada Adeus, Gente (1954), de Lúcio Alves e Osmar Campos Filho.


Ivon Cury interpretando O Xote das Meninas.
 


 


Bené Nunes e Ankito em cena no filme É Fogo na Roupa.
 





Emilinha Borba em cena no filme Barnabé, tu és Meu.





Ivon Cury interpretando O Xote das Meninas.



Nesse ano, gravou o baião Farinhada (Luiz Gonzaga), cujo sucesso nacional ratificou a popularidade dos ritmos nordestinos no Brasil, além de confirmar a versatilidade de Ivon Curi, que, mais por suas andanças pelos mais diversos ritmos e idiomas, foi eleito pela Revista do Rádio o melhor cantor de 1955. A letra de Farinhada, no seu linguajar característico, cheia de malícia, dá também a idéia de como Zé Dantas era um letrista de mão cheia, talvez no mesmo nível de Luiz Gonzaga:
“Tava na peneira eu tava peneirando
Eu tava num namoro eu tava namorando.
Na farinhada lá da Serra do Teixeira
Namorei uma cabôca nunca vi tão feiticeira
A mininada descascava macaxeira
Zé Migué no caititú e eu e ela na peneira.
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Tava na peneira eu tava peneirando
Eu tava num namoro, eu tava namorando
O vento dava sacudia a cabilêra
Levantava a saia dela no balanço da peneira.

Fechei os óio e o vento foi soprando
Quando deu um ridimuinho sem querer tava espiando
Tava na peneira eu tava peneirando
Eu tava num namoro eu tava namorando.

De madrugada nós fiquemos ali sozinho
O pai dela soube disso deu de perna no caminho
Chegando lá até riu da brincadeira
Nós estava namorando, eu e ela na peneira.”

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1955 igualmente foi o ano em que um múltiplo artista de origem paulista se distinguiu definitivamente no cenário nacional. Seu nome, Adoniran Barbosa (1910 – 1982), sem sombra de dúvida, o compositor que pode ser considerado o cronista musical da cidade de São Paulo. Com efeito, compositor, ator e cantor, ao longo de sua carreira, desenvolveu uma maneira toda particular de compor, descrevendo, com exatidão, o linguajar – caipira e italianado – e a maneira de ser das camadas mais populares da cidade, o que o transformou no melhor, mais original e o mais famoso compositor paulistano de todos os tempos.

Natural de Valinhos, filho de imigrantes italianos, Adoniran (João Rubinato), ao longo de sua juventude e adolescência, e em diversas cidades do Estado, exerceu as mais diversas profissões e fez de tudo um pouco: ajudante do pai que trabalhava na São Paulo Railway, entregador de marmitas, varredor de fábricas, tecelão, encanador, serralheiro, pintor de paredes, garçom, metalúrgico e vendedor, as duas últimas profissões após sua família mudar-se para a capital, São Paulo.


Mesmo já compondo algumas músicas, Adoniran, a exemplo de quase todos os artistas da época, foi tentar a carreira artística como cantor em programas de calouros, principalmente na Rádio Cruzeiro do Sul de São Paulo, emissora em que atuou, regularmente, a partir de 1935 e até 1940, como cantor e como uma espécie de animador de discos. Também em 1935, teve sua primeira composição gravada, em parceria com J. Aimberê, a marcha Dona Boa, registrada por Raul Torres (lendário cantor e compositor sertanejo, autor de clássicos como Cabocla Teresa e A Moda da Mula Preta) que acabou ganhando a primeira colocação no concurso de músicas carnavalescas promovido pela Prefeitura de São Paulo, em que adotou definitivamente o nome artístico de Adoniran Barbosa.
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Raul Torres interpretando Maria Boa.


 


Tonico e Tinoco interpretando a Moda da Mula Preta.



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Por intermédio de Otávio Gabus Mendes, transferiu-se, em 1941, para a Rádio Record, atuando na área de radio-teatro e de humorismo (onde cria tipos que ficaram na memória de muitos paulistanos, como Pernafina e Jean Rubinet), emissora em que trava conhecimento com Osvaldo Moles, futuro parceiro, um gênio, pioneiro da publicidade eletrônica, radialista, poeta, roteirista de cinema e uma espécie de cronista de São Paulo, que, por ter sido o criador de diversos tipos com linguajar tipicamente popular, muito influenciaria as futuras músicas do compositor.

Com a formação do conjunto Demônios da Garoa, em 1943, Adoniran se junta ao grupo, passando a atuar por todos os lugares possíveis, inclusive como animadores de torcida em jogos de futebol promovidos por artistas de rádio no interior paulista. Nessa mesma década, participa como ator de dois filmes de Adhemar Gonzaga e Luiz de Barros, Pif-Paf (1945) e Caídos do Céu (1946), ambos pelos estúdios Cinédia. Em 1951, grava seu primeiro disco em 78 rpm pela gravadora Continental, no lado A, a marcha-rancho Os Mimosos ‘Colibri’, de Hervê Cordovil e Osvaldo Moles e, no lado B, o samba Saudade da Maloca, de sua autoria, ao mesmo tempo em que seu samba Malvina ganha outro concurso carnavalesco em São Paulo, sendo gravado pelos Demônios da Garoa para o carnaval de 1952. 

Demônios da Garoa interpretando Malvina






Também, nesse último ano grava o Samba do Arnesto, de sua autoria e Alocin e o samba Conselho de Mulher, parceria com José B. Santos e Osvaldo Moles, além de ser premiado, mais uma vez, no concurso carnavalesco da cidade de São Paulo, pela autoria do samba, feito em parceria com Osvaldo França, Joga a Chave, gravado pelos Demônios da Garoa.

Demônios da Garoa interpretando Samba do Arnesto.






Demônios da Garoa interpretando Joga a Chave.





Demônios da Garoa interpretando Conselho de Mulher.






Após participar como ator, em 1953, do filme O Cangaceiro, de Lima Barreto, um dos grandes sucessos do cinema brasileiro, finalmente, em 1955, com a gravação pelos Demônios da Garoa e por Marlene do samba Saudosa Maloca, viu seu nome ser reconhecido por todo o Brasil, quando a música alcançou os primeiros lugares em todas as paradas de sucessos:

“Si o senhor não ta lembrado
Dá licença de contá
Que aqui ondeagora está
Esse edifício arto
Era uma casa véia
Um palacete assobradado.
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Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construimo nossa maloca
Mais um dia
Nois nem pode se alembrá
Veio os home c'as ferramentas
O dono mandô derrubá.
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Peguemo todas nossas coisas
E fumo pro meio da rua
Preciá a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada tábua que caía
Doía no coração.
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Mato Grosso quis gritá
Mas em cima eu falei:
Os homens tá coa razão
Nóis arranja outro lugá.
Só nos conformemo
Quando o Joca falô:
‘Deus da o frio conforme o cobertô’.
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E hoje nóis pega as páia
Nas grama dos jardim
E pra esquecê
Nóis cantemos assim:
Saudosa maloca
Maloca querida
Dim, dim, donde nóis passemo
Dias feliz em nossas vida.”

Demônios da Garoa interpretando Saudosa Maloca.
 



Era o reconhecimento de uma carreira já longa, mas que ainda daria muitas felicidades ao “Noel Rosa de São Paulo”.

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Outros cantores brasileiros que também brilharam em 1955: Ângela Maria, que, ao longo do ano, emplacaria três grandes sucessos, Lábios de Mel (Valdir Rocha), Escuta (Ivon Curi), Adeus, Querido (Eduardo Patané/Lourival Faissal); Emilinha Borba, que, igualmente, emplacou três sucessos, Em Nome de Deus (C. Alvarado/Lourival Faissal), que entrou na parada de sucessos da Revista do Rádio em 23.04.1955, em 5º lugar, passou para o 1º lugar em 28.05.55, permanecendo nesta colocação até 02.07.55 e somente saindo da lista dos maiores sucessos em 10.09.55); Deixa eu, Nego (J.L. Garson/All Hill/ Ghiaroni) e Jerônimo (Getúlio Macedo/Lourival Faissal), música-tema da novela homônima, um dos maiores sucessos da Rádio Nacional; Ataulfo Alves, com Pois É (Ataulfo Alves) e Atire a Primeira Pedra (Ataulfo Alves/Mário Lago); Dóris Monteiro, Dó-Ré-Mi (Fernando César); Nelson Gonçalves, com Hoje Quem Paga Sou Eu (Herivelto Martins/David Nasser) e Esta Noite Me Embriago (E. S. Discépolo/Lourival Faissal); Sílvinha Telles, com Amendoim Torradinho (Ivon Curi); Demônios da Garoa, com Samba do Arnesto (Adoniran Barbosa); Jorge Goulart, com Samba Fantástico (J. Toledo/J. Manzon/L. Autuori/ P. Mendes Campos); Cascatinha e Inhana, com Meu Primeiro Amor (Hermínio Gimenez/Zé Fortuna); Nora Ney, com Vamos Falar de Saudade (Mário Lago/Chocolate) e Meu Lamento (Ataulfo Alves/Jacó do Bandolim); Portinho, com Beijos nos Olhos (Portinho/Wilson Falcão).

Ângela Maria e Fagner interpretando Lábios de Mel.





Ângela Maria interpretando Escuta.
 




Ângela Maria interpretando Adeus, Querido.





Ataulfo Alves interpretando Pois é.



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Ataulfo Alves interpretando Atire a Primeira Pedra.



 

Dóris Monteiro interpretando Mocinho Bonito e Dó-Re-Mi. 



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Cascatinha e Inhana interpretando Meu Primeiro Amor.

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Igualmente, nesse ano de 1955, fizeram sucesso as seguintes músicas internacionais: Hernando’s Hideaway (Richard Adler/Jerry Ross), com Les Paul and Mary Ford; Contigo en la Distancia (César Portillo de la Luz), com Lucho Gatica e diversos outros; Ceresier Rose et Pomier Blanc (Pierre Louiguy/Jacques la Rue), com Perez Prado e diversos outros; The High and the Mighty (Dimitri Tiomkin/Ned Washington), Victor Young e diversos outros; Johnny Guitar (Victor Young/Peggy Lee), com Peggy Lee: Three Coins in the Fountain (Jules Styne/Sammy Cahn), com The Four Aces; Mr. Sandman (Pat Ballard), com The Four Aces, e The Chordettes; Ruega por Nosotros (Rubem Fuentes/Alberto Cervantes), com Miguel Aceves Mejia; Sinceridad (Rafael Gaston Perez), com Lucho Gatica; Stranger in Paradise (John Capek/Amy Sky), com Tony Bennett, e The Four Aces; Smile (John Turner/G. Parsons/ Charles Chaplin, com Nat “King” Cole.

Perez Prado interpretando Ceresier Rose et Pomier Blanc.





The Johnston Brothers interpretando Hernando's Hideaway





 Lucho Gatica interpretando Contigo en la Distancia.






Peggy Lee interpretando Johnny Guitar




Connie Francis interpretando Three Coins In the Fountain.

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The Chordettes interpretando Mr.Sandman.




Miguel Aceves Mejia interpretando Ruega por Nosotros.



Tonny Bennett interpretando Stranger in Paradise.





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