24.8.06

A GRAVIDEZ DA RAINHA DO RÁDIO

Nada ilustra melhor o sistema de estrelato implantado na Rádio Nacional na década de 50 do que dois fatos relacionados com a cantora Emilinha Borba: sua eleição para Rainha do Rádio de 1953 e sua não desejada gravidez, este último, um acontecimento inesperado que poderia liquidar com sua carreira nesses tempos moralistas e conservadores.

Logo que Emilinha cede aos apelos da indústria cultural e aceita disputar o tão almejado título, a imprensa, que, ao menos na teoria, deveria permanecer neutra, logo toma partido a seu favor, iniciando uma gigantesca campanha para elegê-la.

Da Revista do Rádio, obviamente, era de se esperar o apoio irrestrito, conquanto a eleição de uma cantora famosa ia ao encontro de seus interesses mais imediatos. Já o envolvimento da revista A Carioca, por exemplo, deixa claro que o concurso desse ano não se revestiria de um caráter meramente simbólico. Outros interesses entravam em consideração. Essa última revista, no auge da disputa, abre o jogo e apóia ostensivamente Emilinha. Chega a dizer, em reportagem amplamente ilustrada, que reconhecia

"(...)
as qualidades de suas competidoras, distintas e simpáticas, mas (são) óbvias as razões por que fizemos de Emilinha a nossa candidata numa homenagem toda especial à grande cantora brasileira
(...)."

Emilinha Borba interpretando Boca Negra (Alberto Ribeiro/Antônio Almeida).



O que estava em jogo, na verdade, era o futuro do concurso, importante para a própria indústria cultural. Para que o prestígio do certame, que mexia sobremaneira com o imaginário popular, não fosse abalado, era preciso que a vencedora tivesse um real apelo popular e que fosse imediatamente identificada com as massas. 
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Nas primeiras edições do concurso, com Dircinha Batista, Marlene e Dalva de Oliveira, tal houvera acontecido. Porém, em 1952, aconteceu um fato curioso que alterou a história da eleição da rainha do rádio nesse ano. Adelaide Chiozzo, lindíssima estrela do Atlântida e da rádio nacional era a franca favorita para ganha a eleição. Carmélia Alves, a rainha do  baião, em evidência naquele momento, também ansiava obter o título. Quando sentiu que tal não aconteceria, e para não deixar que a rival ganhasse o ambicionado troféu,  descarregou seus votos em Mary Gonçalves, uma cantora razoavelmente desconhecida, e, além de tudo, mais identificada com as camadas médias e altas da população brasileira (descobridora de Johnny Alf, precursor da bossa nova) colocando em perigo a continuidade do concurso. Urgia, portanto, que, para 1953, uma cantora do primeiro time se elegesse e, nesse momento, a única com tal perfil era exatamente Emilinha Borba.


Emilinha Borba interpretando seu sucesso de 1953, Bandolins ao Luar.




Depois do concurso de 1949, em que fora derrotada espetacularmente por Marlene, Emilinha se recusava a concorrer novamente, fato que deslustrava sobremaneira o pleito, porquanto a popularidade da cantora atingia nesse 1953 níveis estratosféricos. Basta dizer que, nesse ano, a cantora recebeu de seus admiradores 16.998 cartas (Marlene, 11.130; Nora Ney, 4.930; L
inda Batista, 3.879), façanha digna de nota até mesmo nos dias de hoje, em pleno novo milênio, além de ter sido eleita, pelo quarto ano consecutivo, a melhor cantora do ano em votação popular. Por isso, eleger-se Rainha do Rádio, na verdade, constituía ponto de honra para a cantora, e elegê-la, o desafio da indústria cultural. Mais tarde, Marlene, entrevistada, comentou que Emilinha só entrara na disputa com a certeza absoluta de que seria a vencedora. Contudo, certeza mesmo ninguém tinha, podendo, claro, acontecer as famosas surpresas de última hora.
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Tais níveis de popularidade da cantora, porém, incomodava muita gente. Determinado cronista chegou a escrever na Revista do Rádio - delirantemente - que a culpa pelos supostos problemas por que passava o Brasil era dela e de Ademir Meneses, o famoso centro-avante campeão do Vasco da Gama e artilheiro da Copa de 50 com nove gols e que seria, no futebol, o correspondente a Emilinha, tendo ganhado há pouco um concurso de o craque mais querido do Brasil, porquanto, segundo ele, ambos, com seu poder perante as massas, de certa forma hipnotizavam o povão, impedindo-o de se ver enquanto seres de uma sociedade de classes, teoria, mais tarde, também encampada por Miriam Goldfeder em seu clássico Por Trás das Ondas da Rádio Nacional. Escreveu o colunista sob o título “O Bolero da Emilinha e o Pontapé (Fatal) do Ademir”:

“(...)

Infelizmente, é este o Brasil, que se preocupa em primeiro lugar com a garganta de Emilinha Borba ou com o pé do queixudo sr. Ademir de Menezes. Problemas políticos, questões internas ou externas, nada consegue arrancar o fã de suas atribuições precípuas, que são a audição radiofônica ou a presença no estádio de futebol.
Einstein faz progressos em seus estudos atômicos? Ora, fato inexistente diante do bolero da sra. Emilinha Borba (...) Bolero que geralmente se apresenta pobremente urdido, como pobremente se apresenta a geração atual.
Mas, vamos para o pontapé do Ademir e para o bolero da Emilinha: retratam (e sintetizam) as reivindicações e o pensamento de grande parte do nosso povo.”


Não seria nada demais especularmos se o azedo colunista de então tivesse sobrevivido até hoje e visse o que se passa no país em termos de música brasileira. Obviamente, teria um ataque apoplético perante a indigência do atual quadro que se nos apresenta através dos meios de comunicação, com a Globo à frente de um show de horrores, com suas duplas sertanejas de ocasião, cantores medíocres mantidos pela força dessa mesma mídia, e os funks de periferia que são jogados para o consuma das massas menos assistidas.Basta observar quem ganha o troféu do Faustão como melhor cantor e cantora brasileiros, ano a ano, para termos a certeza de que há algo de podre no reino da Dinamarca.

Feito esse aparte, das concorrentes para o concurso desse ano, somente duas poderiam representar algum problema para Emilinha: Rogéria e Ângela Maria.
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Rogéria, uma cantora novata e com certas qualidades, além de ser cognominada por parte da mídia como uma nova Emilinha Borba, se joga na disputa com determinação, amparada em forte esquema de publicidade, sendo a candidata oficial da PRE-Neno, Rádio Mauá, Rádio Globo e Rádio Guanabara. Por conseguinte, nas primeiras apurações, seu nome se impõe, e ela começa a liderar o concurso. Até na quinta apuração, está em primeiro lugar. 
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Ângela Maria, da Mayrink Veiga, cuja belíssima voz causava certa comoção popular desde o ano findo, iniciando uma carreira sem paralelo na música popular brasileira, também não faz feio, e, também, logo nas primeiras apurações, se destaca das outras concorrentes, partindo para as primeiras colocações.
Iniciado o concurso, Emilinha se depara com um problema: a Rádio Nacional não apoia oficialmente sua candidatura; argumentava-se que, geralmente, a emissora apresentava vários cantoras para concorrer ao certame, não podendo, por isso, favorecer uma em detrimento de outras. Todavia, quando o concurso se encontrava no auge, e se evidenciou que, das candidatas, somente Emilinha pertencia a seu “cast”, a Rádio Nacional, obviamente pressionada pela indústria cultural, resolve encampar sua candidatura, tornando-se a cantora a representante oficial da emissora líder de audiência no Brasil. Assim, logo o concurso sente o peso da poderosa emissora e de sua estratégia para eleger sua mais famosa cantora. Tal fato, por si próprio, já representava um considerável handicap. Mas era preciso mais. Muito mais.
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Logo as revistas especializadas no cotidiano radiofônico entram em ação. E logo também os fãs começaram a ser informados de como se desenrolavam os bastidores do concurso que mexia com o imaginário de todo o Brasil.
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Com efeito, ao longo de semanas, os leitores foram bombardeados com os detalhes relacionados e paralelos ao concurso. Ficam sabendo, por exemplo, que Osmar de Campos Filho, chefe do Departamento de Coordenação e Intercâmbio da Nacional, fora destacado para planejar a execução da campanha. Primeiramente, sabendo que o apoio da Radio Nacional não implicava ajuda monetária, ele arma, em conjunto com o Departamento Artístico da emissora, o apoiamento de seus principais artistas, que, a partir daí, dariam declarações favoráveis à eleição da cantora. Além disso, nos intervalos da programação, a emissora iniciaria a irradiação de textos favoráveis à sua candidata, à que era somada a arrecadação de dinheiro para a compra de votos nos programas de auditório.
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Externamente, foi montada uma verdadeira operação de guerra. Enquanto estava no Rio de Janeiro, a cantora, juntamente com seu clube de fãs, percorria os subúrbios cariocas, à bordo e uma caminhonete da Rádio Nacional, em busca de votos, o que era até fácil pela pouca distância. Duro mesmo foi percorrer várias cidades do Brasil em missão de propaganda, ficando as revistas especializadas encarregadas de divulgar as peripécias da cantora por todos os cantos do país, a maioria destacando repórteres especiais para contar o dia-a-dia da campanha para o consumo dos leitores.
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Vitória, capital do Espírito Santo, foi escolhida para sediar o primeiro espetáculo da campanha. O evento, patrocinado pela Rádio Vitória, e realizado no maior cinema da cidade, foi um êxito absoluto, com gente saindo pelo ladrão. O segundo pouso foi em Belo Horizonte, onde o sucesso foi ainda maior. A cidade ficou em polvorosa, e entrar no auditório da Rádio Inconfidência, então um dos maiores do Brasil, se tornou uma missão impossível.
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De Minas Gerais, seguiu-se uma verdadeira maratona em busca dos poderosos votos do rico interior paulista. Em Campinas se deu o primeiro show da excursão. Lá, Emilinha cantou no Teatro Municipal, tendo que realizar uma apresentação extra, em virtude da massa indócil que ficara de fora. A cidade também parou quando a cantora, acompanhada de admiradores e políticos, percorreu o centro comercial em busca de contribuições.
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Depois do sucesso de Campinas, a troupe segue para Piracicaba (um show extra no cinema, além de outra apresentação no clube local), onde quase acontece uma tragédia: não conseguindo entrar no recinto, apesar de garantida uma apresentação a mais da cantora, a massa arrebenta a porta do cinema, sendo necessária a presença de praticamente todo o contingente policial da cidade para que Emilinha pudesse abandonar o cinema. De Piracicaba a caravana se deslocou para Limeira, ainda no interior paulista, de onde partiram para finalizar a turnê na capital, São Paulo.
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Campanha popular de tal envergadura relacionada com a cultura de entretenimento jamais fora vista no Brasil, os jornais e revistas especializadas dando cobertura total sobre o acontecimento. O Cruzeiro (17.01.1953), por exemplo, gastou nada menos do que sete páginas para cobrir uma das etapas da apuração. Dessa forma, o resultado não poderia ser mesmo outro: abertas as urnas para a última apuração, Emilinha se transforma na nova Rainha do Rádio com 691.515 votos. Ângela Maria abocanha o segundo lugar com 216.492 votos, ficando Rogéria em terceiro lugar com 188.488 votos. Após a proclamação do resultado, a massa, em carnaval, forma um verdadeiro cordão humano, saindo da Rádio Nacional, na Praça Mauá, para atingir a Avenida Rio Branco e a Cinelândia, onde o carnaval correu solto.
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A festa da coroação foi assim resumida pela Revista do Rádio:



"Este ano, como nos anteriores, o baile de coroação revestiu-se de brilho excepcional. É essa a maior das festas que precede o carnaval. Ainda uma vez a ABR está de parabéns pelo êxito obtido. Uma multidão compacta estacionava em frente ao João Caetano para esperar a chegada da rainha e dos convidados.
Quando Emilinha Borba apareceu foi um delírio. As palmas, os aplausos, os vivas estrugiam ensurdecedoramente de todos os lugares. Foi a custo e com proteção dos cordões de isolamento e da polícia que a rainha de 1953 conseguiu descer de seu carro e entrar no teatro. Aí a batalha recomeçou.
O João Caetano repleto, todos queriam ver a nova soberana. Afinal, a muito custo, as duas rainhas, a de 52 e a de 53, conseguiram atravessar a multidão e chegar ao local onde se realizou a transmissão de poderes. Então Mary Gonçalves coroou Emilinha em meio de grande entusiasmo."

E para completar esse ano de total consagração, Emilinha é brindada com a capa e com a reportagem principal (com o título "Deus Salve a Rainha") de uma nova revista dedicada ao mundo dos espetáculos: Radiolândia.
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Lançada pelas Organizações Globo para se contrapor ao sucesso editorial em que se transformara a Revista do Rádio, a nova publicação, tendo por diretor Roberto Marinho e como diretor de redação Henrique Ponguetti, surpreende os leitores com sua qualidade de impressão, suas reportagens - muito mais abrangentes e analíticas do que as de sua poderosa rival - e suas capas, que impressionam até hoje pela beleza invulgar. Emilinha é assim saudada pela nova revista:

"Mito, tabu, ídolo, deusa, popularidade que não encontra paralelo, hoje é, também, uma vítima do cartaz incomensurável que ostenta (...) Jamais um artista chegou a sentir tanto o peso do tributo da glória. E que fazer nestas alturas, em que seu nome vara o Brasil com o poder fantástico de arrebatar multidões (...) Que fazer...?"

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Não se sabe se é verdade, mas, parece que, durante o período em que batalhava pelo título de Rainha do Rádio, Emilinha já estava grávida. Como a cantora nunca se manifestou de forma mais detalhada sobre o assunto, pode-se apenas especular.
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Ser mãe solteira nos idos dos anos 50 não era brincadeira. Se acontecia em famílias proletárias, geralmente a expulsão de casa era o caminho natural e o maior castigo. Quando as garotas eram de classe média ou burguesa, era muito comum alguém da família assumir a maternidade ou entregar a criança a determinadas instituições de caridade para adoção. Poucas assumiam seus filhos, porquanto ser mãe solteira eqüivalia, em última instância, a ser prostituta.
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Portanto, pode-se imaginar a comoção que a gravidez da cantora mais famosa do Brasil deve ter causado em seu círculo mais próximo e nos executivos dos veículos de comunicação de massa, maiores interessados em que a notícia da gravidez não vazasse para o grande público, o que poderia lhes trazer vultosos prejuízos pelo que representava a imagem de Emilinha Borba.
Apesar de nunca ter sido santa, Emilinha era vendida pela mídia como o símbolo da pureza, dos ideais familiares, das tradições e da virtude. Era radicalmente contra o divórcio e, uma vez, perguntada por que não usava maiôs, respondera que

"foi a base religiosa e moral que recebi dos meus pais. Aprendi que uma senhora casada, que ama seu lar, seu marido e filhos - mesmo sendo ela artista - não deve expor seu corpo à curiosidade pública."

Segundo Miriam Goldfeder,

"Emilinha é a síntese da virtude, correção e idoneidade moral. Seu modelo de comportamento será incapaz de portar desvios de qualquer ordem”.


Ao contrário de Marlene, ousada no vestir e na maneira de se apresentar (a primeira cantora a usar calça comprida na Rádio Nacional, sendo, por causa disso, multada e até suspensa, não obstante levar uma recatada vida de casada), a cantora trajava roupas recatadas, raramente freqüentava a noite e, quase sempre sumia durante o período de carnaval. Era mais "do lar", conforme se dizia. Em alguns lugares do interior, suas fotos eram facilmente encontradas perto de imagens de santos, sua figura reverenciada como uma madona. É Marlene que novamente comenta:

"Emilinha aparecia no palco, era aquela coisa santificada. Tanto que, todo dia, às seis horas da tarde, enchia de gente debaixo da janela do apartamento dela, na rua Assis Brasil. Ela aparecia na janela com um copo d'água e começava a jogar água no povo lá embaixo. E todo mundo dizia: 'obrigada, minha santa!', 'minha santinha!'. Até hoje os fans dela a chamam de 'minha santinha'."

A saída da incipiente indústria cultural foi uma providencial excursão ao (então) remoto sul do país. Durante esse período, os leitores da Revista do Rádio, semanalmente, eram bombardeados com notícias do sucesso da cantora em terras sulistas, além de acompanharem o dia a dia da turnê através do "Diário de Emilinha", publicado, também semanalmente, pela revista. Até que o diário, publicado no n.º 189 (21.04.53), traz uma notícia bomba: Emilinha planejava adotar uma criança sul-rio-grandense.
E tal realmente se deu.
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Pouco tempo depois, os leitores das revistas especializadas são apresentados ao bebê, que recebe o nome (só Freud explica) de Artur Emílio, óbvia síntese dos nomes de Emilinha e de seu namorado, Artur Souza Costa, o Arturzinho.
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A cantora havia adotado o próprio filho. 

Em um estudo denominado 'Mães "abandonantes": fragmentos de uma história silenciada', publicado em 2012 na "Revista Estudos Feministas", Cláudia Fonseca, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sintetizou de forma brilhante este assunto. Segundo a autora, "O silêncio dos fãs (até hoje) é sinal de que Emilinha encontrou uma maneira ideal para driblar a moralidade conservadora da época e, sem estigma, ficar com seu bebê, fruto de uma relação extra(pré)conjugal."


16 comentários:

Anônimo disse...

Alguem sabe aonde eu posso conseguir mais informacoes sobre o Arturzinho Souza Costa ?

Anônimo disse...

Sou amiga da familia do Arthur. Qualquer dúvida mande um e-mail para : de_tutu@yahoo.com.br que transmitirei a mensagem.

Jose disse...

sempre fuifãn dessa maravilhosa emilinha querida.Morro de saudades dela todo dia.Única jamais haverá outra igual.

Anônimo disse...

Que cara de pau.

Anônimo disse...

Emilinha, sinônimo de povo.
Quem é rainha jamais perde a majestade.
Pena que não a conheci pessoalmente.

Anônimo disse...

EMILINHA ERA UM SHOW DE SIMPATIA E BELEZA, MUITO LINDA. TIVE O PRAZER E A FELICIDADE DE UMA VEZ VÊ LA DE LONGE. LINDA LINDA LINDA

Anônimo disse...

Rogéria faleceu semana passada. Faremos uma missa em homenagem a ela na próxima quarta feira, 05/06/2013, na Igreja de São Sebastião - Rua Haddock Lobo, 266 - Tijuca. Favor, repassar a informação.

Anônimo disse...

Rogéria faleceu semana passada. Faremos uma missa em homenagem a ela na próxima quarta feira, 05/06/2013, na Igreja de São Sebastião - Rua Haddock Lobo, 266 - Tijuca. Favor, repassar a informação.

Anônimo disse...

Gostaria de mais informacoes sobre Emilinha borba pois gostaria de saber um pouco mais da minha historia pois segundo a mae que me criou eu era filho dessa senhora e so agora fiquei sabendo e gostaria de saber se essas informacoes procedem

Nilda disse...

Prezado Senhor, entrei na pesquisa do Google justamente para ver a vida desta cantora Emilinha Borba por saber q ela teve um filho com o meu sogro na década de 40 por volta de 1945 . Estávamos vendo A mini série da Globo sobre a Dalva de Oliveira e lembramos do fato da nossa família . Meu contato nildaadamov@ gmail.com abraço

Década de 50 disse...

Senhora Nilda, pelo que pude pesquisar, Emilinha Borba foi mãe não na década de 4o, mas, da de 50. Qualquer coisa, é só ir à Biblioteca Nacional e pesquisar a Revista do Rádio do período em que ela "adotou" o filho Artur.

Zé Fialho.

Anônimo disse...

Gostaria de saber se vocês sabem alguma informação, se na época em que a Emilinha esteve no sul do país, se ela levou do sul alguma empregada, chamada Luecy da Silva? Se tiverem alguma informação, agradeço!

Década de 50 disse...

Anônimo acima, postei seu comentário porque alguém pode saber sobre o fato sobre o qual você pergunta. Eu não sei e as revistas da época nada comentaram sobre tal fato

Unknown disse...

Olá! Você teve informações da sua mãe?

Unknown disse...

Gostaria de falar com vc

Unknown disse...

Artur foi adotado